“A paz é uma tarefa pessoal e permanente”

“A paz é uma tarefa pessoal e permanente”

Na Missa deste primeiro dia de 2023, o reitor do Santuário exortou os peregrinos a serem construtores da paz.

Este domingo, na Missa que celebra a oitava do Natal do Senhor e a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, o reitor do Santuário começou por evocar o título mariano de Rainha da Paz para pedir a intercessão de Nossa Senhora para o novo ano que hoje começa. Neste Dia Mundial da Paz, o padre Carlos Cabecinhas apresentou a concórdia como tarefa pessoal e permanente de cada cristão, tomando como exemplo a vida dos Santos Pastorinhos.

Ao considerar a paz como o “dom mais importante” que podemos pedir a Deus, o sacerdote enunciou alguns dos conflitos do mundo atual para recordar as vítimas da guerra e apelar à atenção pelo sofrimento do próximo.

O presidente da celebração alertou também para “outras formas de violência” que acometem a sociedade atual e que considerou serem “atentados contra a paz”: “as agressões físicas, a violência verbal e psicológica, os abusos de poder, a indiferença aos outros e aos seus problemas, a exploração de seres humanos, a falta de respeito pelos direitos dos outros e pela sua dignidade, a violência doméstica, o desprezo pelo valor da vida humana”.

“Em tudo isto, percebemos a necessidade urgente de paz à nossa volta”, disse, ao apontar para a paz como tarefa que deve ser assumida, a todo o momento, por cada cristão.

“A paz é tarefa permanente: é todos os dias que nos cabe construir a paz, pois ela começa no coração de cada um de nós, na medida em que afastamos do nosso interior todo o ressentimento contra os outros ou qualquer forma de ódio ou de violência.”

Na conclusão, o padre Carlos Cabecinhas lembrou o “poderoso estímulo” à paz presente na mensagem de Fátima e o exemplo de vida dos Santos Pastorinhos, que, “na preocupação com o bem que poderiam fazer aos outros, seja na atenção aos mais pobres, mas também aos familiares e vizinhos, ou aos peregrinos que os procuravam e lhes pediam que intercedessem pelas suas intenções”, foram instrumentos de paz no mundo.