26 de maio, 2019
“A paz do mundo é baseada na violência, na injustiça, no medo das armas, na subjugação de uns pelos outros”, alertou D. Antonino DiasBispo da diocese de Portalegre-Castelo Branco presidiu à eucaristia dominical
D. Antonino Dias, bispo da diocese de Portalegre-Castelo Branco, presidiu à eucaristia dominical, no Recinto de Oração do Santuário de Fátima. Nos serviços do Santuário fizeram-se anunciar cerca de 30 grupos, oriundos de 8 países. Destaca-se a peregrinação da diocese de Portalegre-Castelo Branco, a Peregrinação nacional dos Pescadores, e um grupo de Bangkok, na Tailândia. O prelado, na meditação apresentada aos peregrinos presentes, falou do Evangelho do dia, que é apresentado como “vida” de Deus, e que convida cada um a “realizar as mesmas obras de Jesus e do Pai, isto é, tornarmo-nos também nós libertadores do Homem”. “Comprometer-nos com a transformação da humanidade, é estarmos atentos aos mais frágeis e excluídos, lutarmos pela verdade, pela justiça e pela paz, sermos mais solidários, pacíficos e pacificadores, imparciais e sinceros”, explicou D. Antonino Dias. O bispo da diocese de Portalegre-Castelo Branco, lembrou que “a Palavra de Deus, sem perder a Sua força, encarna em qualquer cultura e em qualquer lugar” e lembrando a promessa de paz presente no Evangelho, o prelado afirmou que “a paz do mundo, é baseada na violência, na injustiça, no medo das armas, na subjugação de uns pelos outros”. “A paz de Cristo nasce do serviço e do amor desinteressado aos outros”, disse ainda, acrescentando que nessa atitude pacificadora não está a “ausência da guerra, está sobretudo a presença do amor, a presença de Deus em nós”. Deste modo, “ser discípulo de Cristo, é também arrastar consigo dificuldades e perseguições”. “Amados por Deus, caminhamos em direção à verdade plena e à paz, somos peregrinos e peregrinar a este Santuário é peregrinar em Igreja e damos graças por isso”, considera o prelado, enumerando Maria, como membro privilegiado desta Igreja. Nesta celebração, D. Antonino Dias, convidou ainda os peregrinos a dar graças pelo dom da vida de S. Francisco Marto e a fazer memória “de tantos homens e mulheres que passam pela Capelinha das Aparições, louvando, agradecendo e suplicando”. |