29 de março, 2010
Em seminário para jornalistas, realizado no final de Março e promovido pela Comissão Coordenadora Nacional a propósito da próxima visita do Papa Bento XVI ao país, o Reitor do Santuário de Fátima, P. Virgílio Antunes, e o seu antecessor, Mons. Luciano Guerra, focaram a importância e o alcance da mensagem de Fátima no passado e para o futuro do mundo. “A mensagem de Fátima teve um alcance universal no século XX e continuará a tê-lo no século XXI, porque toca na questão essencial para a humanidade – o seu reencontro com Deus”, afirmou o P. Virgílio Antunes aos mais de 180 profissionais da comunicação, entre jornalistas de mais de 70 órgãos de comunicação portugueses e estrangeiros e assessores de imprensa de movimentos e dioceses de Portugal. O Reitor considera que durante o século XX, “o século de duas guerras mundiais e da bomba atómica”, “os portugueses mantiveram a sua fé e a sua esperança, guiados pela mensagem evangélica novamente proclamada e actualizada em Fátima”. “A Mensagem de Fátima foi (no séc. XX) sinal de esperança espiritual para o mundo, expressa nas promessas de salvação dos pecadores, insistentemente referidas nas palavras de Nossa Senhora. Ela apontou os meios para a alcançar: a consagração, a reparação, o sacrifício, a penitência e a oração. (…) No século XXI, Fátima vai continuar a proclamar o lugar de Deus para o mundo e para o homem que, de algum modo, o perderam no século XX, o século do ateísmo”, disse. Mons. Luciano Guerra, reitor do Santuário de Fátima entre 1973 e Setembro de 2008, expôs aos jornalistas os principais actos que ligam os Sumo Pontífices a Fátima, ocasião em que também destacou a força da mensagem de Fátima. “Penso poder dizer portanto que os Papas sempre viram em Fátima uma grande intervenção de Deus para a história do século XX. E penso que continuarão a olhar para este lugar neste século agora a braços com a tarefa ingente da globalização que por um lado traz novidades nunca experimentadas no contacto entre os povos, mas por outro lado põe a descoberto fracturas e desigualdades que podem conduzi-lo a actos de desespero”, afirmou, acrescentando que “o que Fátima nos ensina é que Deus existe, é o princípio e o fim de toda a história, e que só n’Ele e com Ele seremos capazes de aproveitar o sangue de todos os mártires a começar pelo sangue de Jesus Cristo”. |