25 de novembro, 2018

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A liberdade precisa de ser cristianizada, afirmou capelão do Santuário de Fátima

O Pe. José Nuno Silva desafiou os peregrinos a fazerem do Advento uma oportunidade para resistir à “escravidão do consumo

O Santuário de Fátima assinalou este domingo a solenidade de Cristo-Rei, que conclui o ano litúrgico para a Igreja Católica, e o presidente da celebração, que decorreu na Basílica da Santíssima Trindade, Pe. José Nuno Silva, desafiou os peregrinos a abrirem o coração ao “único Rei do universo” e a conquistar a liberdade, “aquela que o mundo precisa”.

“Poucas realidades humanas, neste mundo atual, estarão a precisar tanto da realeza de Cristo como a liberdade. É preciso cristianizar a liberdade”, disse o sacerdote que é capelão e diretor do Departamento de Pastoral da Mensagem de Fátima concretizando depois a partir do exemplo dos pastorinhos, como podem os cristãos ser testemunhas desta liberdade.

“Quando foram presos os pastorinhos tiveram medo, foram tentados, foram ameaçados mas resistiram porque eram livres. Tinham-se entregue a Deus e aberto o seu coração a um único Senhor e por isso eram livres” precisou o sacerdote.

“É esta liberdade de resistir que a realeza de Jesus Cristo nos pede” esclareceu sublinhando alguns exemplos de falta de liberdade e de inversão de prioridades no mundo atual.

“Em pleno fim de semana de `Black Friday´, onde tantos se escravizam e se matam, para ter e para consumir, resistamos à escravidão do consumo, resistamos às tentações do ter e de gozar” afirmou o Pe. José Nuno Silva, numa reflexão sobre a realeza de Cristo e do seu reino, marcado pelo amor, pela bondade e pela justiça.

“No tempo do Advento que se aproxima sejamos testemunhas desta liberdade” acrescentou frisando que Fátima “oferece” duas realidades concretas desta vivência da “realeza de Jesus Cristo”, seja no Imaculado Coração de Maria, “que não conhece outro senhorio senão Jesus Cristo” seja no exemplo dos pastorinhos.

Dirigindo-se a uma assembleia, maioritariamente portuguesa mas onde pontuaram também peregrinos eslovacos, espanhóis e de língua inglesa, o sacerdote deixou uma exortação: “Está agora nas nossas mãos: escutámos a sua voz através da palavra, então sejamos testemunhas do seu reino como os pastorinhos foram.”

Apesar do dia chuvoso, a Basílica da Santíssima Trindade acolheu milhares de peregrinos. No próximo domingo começa o novo ano pastoral em Fátima, durante o qual os peregrinos da Cova da iria serão desafiados a “Dar graças por peregrinar em Igreja”. A sessão de abertura do novo ano pastoral terá lugar no sábado, dia 1 de dezembro, no Centro Pastoral de Paulo VI, depois da cerimónia de abertura da nova exposição temporária do Santuário, intitulada “Capela Múndi”, que invoca o centenário da construção da Capelinha das Aparições, e que está agendada para as 14h30, no Convivium de Santo Agostinho, no piso inferior da Basílica da Saníssima Trindade.

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