18 de abril, 2025

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“A cruz, a expressão máxima do amor de Deus por nós”

Na celebração da Paixão do Senhor, a contemplação da cruz é um convite à conversão de atitudes, opções e comportamentos.

 

Nesta Sexta-feira Santa, dia em que se celebra a Paixão de Jesus, “todas as atenções se voltam para a cruz, expressão máxima do amor de Deus por nós”, afirmou o reitor do Santuário de Fátima que presidiu à celebração desta tarde, na Basílica da Santíssima Trindade.

Dirigindo-se aos muitos peregrinos ali presentes, o padre Carlos Cabecinhas salientou que contemplar a cruz não pode ser um ato inconsequente: “é desafio a respondermos com amor ao imenso amor de Deus”. Mais do que comoção, a contemplação da cruz deve apelar “à conversão do coração, que se manifesta na conversão de atitudes, opções e comportamentos”.

“Vemo-nos retratados nos vários intervenientes do processo que conduz Jesus à morte”, referiu o sacerdote, citando os exemplos do Evangelho da Paixão: a indiferença dos soldados diante do sofrimento de Jesus, a traição de Judas, as negações de Pedro, a cobardia de Pilatos ou a inconstância das multidões, que ora aclamam Jesus, ora gritam que deve ser crucificado.

“Quem dera que a nossa atitude fosse a de Maria que permaneceu junto à cruz do seu filho, Jesus, ou a do discípulo predileto, que a acompanhou”, afirmou o padre Carlos Cabecinhas, enfatizando que o relato evangélico da Paixão revela “a fragilidade e a mediocridade da nossa resposta a este amor de Deus por nós”.

O presidente da celebração sublinhou ainda que se entende o amor de Deus quando não se fica indiferente “diante do sofrimento dos outros, diante do sofrimento de todas as vítimas da guerra, seja na Ucrânia, seja na Palestina e em Israel ou em tantos outros lugares do mundo”.

“Contemplar a cruz compromete-nos no serviço aos outros e no alívio do seu sofrimento”, concluiu.

A celebração da Paixão do Senhor iniciou-se em silêncio. O presidente e os dois presbíteros que o acompanhavam prostraram-se de rosto por terra diante do altar.

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