26 de abril, 2021

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A coroa preciosa de Nossa Senhora de Fátima vai ser o tema da primeira visita temática à exposição “Rostos de Fátima: fisionomias de uma paisagem espiritual”

O Diretor do Museu do Santuário de Fátima, Marco Daniel Duarte, irá orientar esta visita, agendada para dia 5 de maio, pelas 21h15

 

 A coroa preciosa de Nossa Senhora de Fátima, nos 75 anos da coroação, será o tema da primeira visita temática à exposição “Rostos de Fátima: fisionomias de uma paisagem espiritual”. Esta iniciativa agendada para 5 de maio, pelas 21h15, será orientada por Marco Daniel Duarte, comissário da exposição e Diretor do Museu do Santuário de Fátima.

Neste espaço museológico constam peças de coleções particulares e institucionais, cedidas para a ocasião e apresenta peças do Museu do Santuário de Fátima, nomeadamente da sua exposição permanente, que estará encerrada durante esta mostra, como é o caso da coroa preciosa de Nossa Senhora de Fátima.

A visita temática inicia com a apresentação de Marco Daniel Duarte, seguindo-se a visita livre à exposição. A parte respeitante à intervenção do orador será realizada na Galilé dos Apóstolos Pedro e Paulo, no piso inferior da Basílica da Santíssima Trindade. Este espaço é amplo, o que permite os necessários distanciamentos em ordem à segurança dos participantes. A entrada far-se-á pelas escadas de acesso a esta Galilé, pelo lado norte. Será obrigatório o uso de máscara de proteção. As visitas temáticas cumprirão os requisitos de segurança exigidos para os espaços museológicos.

Estão previstas mais cinco visitas temáticas, agendadas para 2 de junho, com o tema Os rostos que veem: Francisco, Jacinta e Lúcia, por Ângela de Fátima Coelho, ASM, Diretora da Fundação Francisco e Jacinta Marto e Vice-Postuladora da Causa de Beatificação e Canonização da Serva de Deus Lúcia de Jesus; a 7 de julho, com o tema Os rostos que caminham: os peregrinos de Fátima, orientada por Bernardo Mendonça e Tiago Miranda, Jornalista e Repórter de Imagem; a 4 de agosto com o tema Os rostos que difundem a Mensagem, por Sónia Vazão, Investigadora do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima; a 1 de setembro, com o tema Os rostos que se opõem a Fátima, por André Melícias, Arquivista do Departamento de Estudos do Santuário de Fátima; e a 6 de outubro, com o tema As celebrações de Fátima: rosto visível da comunidade orante, pelo Pe. Carlos Cabecinhas, Reitor do Santuário de Fátima.  

Nesta exposição, os visitantes poderão percorrer, até 15 de outubro de 2022, a história de Fátima pelos vários rostos que a fizeram, num percurso que, num tempo de pandemia, que convoca toda a humanidade a refletir sobre a sua própria condição, apresenta o tema da morte e da vida como momentos luminosos da peregrinação do Homem no mundo.

A exposição está dividida em duas partes. Num primeiro momento, que percorre o primeiro século de Fátima, dão-se a conhecer os rostos relevantes da história da Cova da Iria, a começar pelos três Videntes, passando pelos impulsionadores, administradores, investigadores e até os adversários de Fátima, que assumiram dúvidas e militâncias em relação ao acontecimento da Cova da Iria. A primeira parte da exposição tem ainda um núcleo dedicado à fisionomia artística, onde estão expostas obras daqueles que olharam para Fátima no último século e termina com uma galeria fotográfica dos protagonistas de Fátima: os próprios peregrinos, onde são também apresentados os objetos oferecidos pelos Papas ao Santuário, nomeadamente as rosas de ouro e o anel de São João Paulo II.

A segunda parte propõe um percurso orante e centrado na fé pelas “fisionomias espirituais”, desafiando o visitante a interpelar-se sobre a sua condição humana, numa espécie de jogo de espelhos que confronta a realidade concreta que vivemos com o desejo relacional com a transcendência. Neste momento, menos factual e mais contemplativo, são mostrados os “rostos que Fátima apresenta aos rostos que a visitam”, a começar pelo próprio Deus, que a mostra tenta traduzir através das formas plásticas expostas que retratam Cristo e a Trindade.

A exposição culmina com uma reflexão sobre a condição humana na perspetiva da fé, num diálogo entre a arte antiga e contemporânea que levanta várias interrogações sobre a fragilidade humana. No final, depois de apresentados os rostos de Maria em Fátima, nomeadamente através da exposição da própria coroa da Imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, uma tapeçaria apresenta Cristo como dono da História, numa epifania que é legendada com um excerto da última encíclica “Fratelli tutti”, onde o Papa Francisco perspetiva o tempo atual como redentor para uma humanidade mais fraterna.

A entrada é livre.

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