28 de janeiro, 2009

A peregrinação é uma “santa viagem”
O Encontro de Organizadores de Peregrinações ao Santuário de Fátima juntou, no dia 7 de Fevereiro, em ambiente de convívio, propício à troca de ideias, quarenta responsáveis de movimentos, serviços diocesanos e agências de viagens que trazem a este santuário as grandes peregrinações.
 
A ocasião foi também de formação, com a realização de três conferências.
Nas duas primeiras, com D. Augusto César e o Padre Senra Coelho como oradores, foram, respectivamente, apresentados os temas “9º Mandamento: os puros de coração verão a Deus”, e “Francisco Marto: aspectos mais importantes da sua vida na celebração do centenário do seu nascimento”.
 
Coube ao Vigário-Geral de Leiria-Fátima a apresentação do tema propriamente dito sobre o fenómeno da Peregrinação. Na conferência “A Peregrinação: objectivos e pontos fortes”, o Padre Jorge Guarda começou por diferenciar que a peregrinação não significa o mesmo que turismo religioso, “ainda que este também mereça respeito”.
 
A peregrinação, enquanto “memorial desses acontecimentos e graças de Deus ocorridos no Santuário, experiência da presença e acção de Deus junto dos que nele confiam” e “súplica de ajuda e acção de graças”, é, considera, “uma santa viagem”, “por motivos de fé, à procura do encontro com Deus”.
A Peregrinação é “uma constante na história da humanidade e da Igreja; é motivada pelo fascínio exercido pelos lugares santos ou pela esperança de ver satisfeito algum desejo ou aspiração pessoal, de natureza espiritual ou outra; e ainda a gratidão e o cumprimento de promessa religiosas”.
 
Concretamente sobre Fátima, o sacerdote considera que a peregrinação a este lugar nasceu por iniciativa da Virgem Maria quando “decidiu fazer uma peregrinação do Céu à Terra e aparecer aos Pastorinhos”. Entretanto, após o acolhimento da mensagem e da vivência deste acontecimento sobrenatural pelos Pastorinhos, “as pessoas começaram a vir a este lugar: primeiro por curiosidade, mas também sedentas do sobrenatural e do maravilhoso que se contava deste lugar”. Vinham a Fátima “para suplicar graças em situação de aflição pessoal, familiar ou de alguém próximo, e ainda para agradecer dons recebidos e satisfazer promessas feitas”.
Desde os primeiros momentos, reflecte o Padre Jorge Guarda, “não parou a afluência, pois a branca imagem da Virgem Maria, o lugar e a experiência atraem…”
 
À pergunta “O que procuram os peregrinos no Santuário de Fátima?”, responde que cada peregrino tem os seus próprios objectivos e expectativas pessoais, sendo no entanto possível resumi-los num objectivo geral, que é: “expressar, alimentar e testemunhar a própria fé”.
Como pontos fortes da peregrinação a Fátima encontram-se os vários momentos, ritos e práticas, na partida, percurso e chegada ao Santuário; a visita aos locais das aparições, “memória viva das manifestações do sobrenatural”; a “evocação e aprofundamento dessa mesma história e conteúdo das aparições” e “a escuta de Deus e a oração”.
Fátima tem também como força “a experiência do silêncio e o seu efeito vivificante e pacificador”, as celebrações sacramentais ali realizadas, a possibilidade de encontro e confraternização entre os peregrinos, e também “o tempo para a devoção pessoal”.

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