10 de dezembro, 2008
|
- Declaração de princípios deve passar à prática -
Um pouco por todo o país, e por todo o mundo, são muitas as iniciativas que assinalam o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, em 10 de Dezembro de 1948, em Paris.
A 9 de Dezembro, reunidos no Santuário de Fátima, em Conselho Permanente, os Bispos Portugueses, relembram a data mas sublinham que a Declaração tem de sair do papel, tem de deixar de ser uma carta de princípios, para passar a ter “implicações reais” na sociedade.
Em declarações aos jornalistas, o Porta-Voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), Padre Manuel Morujão, refere alguns desses princípios que é necessário transformar em acções concretas, nomeadamente, o direito a “salário justo, alimentação ou assistência social” e uma atenção particular às “mulheres e idosos, as franjas mais desprotegidas da sociedade”.
No mesmo dia, e também em Fátima, D. Jorge Ortiga, Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, encontrou-se com Mário Nogueira, presidente da Plataforma Sindical dos professores. O prelado sublinhou que “como a escola existe em função dos alunos, estes estão a ser prejudicados”. A expectativa está centrada na próxima reunião, dia 15 de Dezembro, da Plataforma dos Sindicatos com o Ministério da Educação.
O Conselho Permanente da CEP reflectiu também sobre a Nota Pastoral para celebrar o cinquentenário do Monumento a Cristo Rei, em Maio de 2009. O documento será aprovado no próximo Conselho Permanente da CEP, em 13 de Janeiro de 2009. |
