28 de julho, 2013
“Senhor, ensina-nos a rezar…” (Lucas 11, 1-13)
Com base na liturgia deste XVII Domingo do Tempo Comum, o capelão administrador do Santuário de Fátima, padre Cristiano Saraiva, que esta manhã presidiu à missa internacional celebrada às 11:00 no Recinto de Oração, refletiu sobre o que significa e qual a importância da oração na vida do crente, destacando-a sobretudo como “diálogo confiante com o Pai”, um “face a face” com um Deus “próximo” e “amigo”, que “está presente e participa nos acontecimentos do homem”.
A oração, disse, “é um diálogo com Deus – um diálogo humilde, reverente, respeitoso, mas também cheio de confiança, de ousadia e de esperança”.
A oração, por ser “radicada numa relação de confiança com Deus”, afirmou o sacerdote, “não é uma repetição de palavras ocas, gravadas e repetidas por um gravador”, mas sim “um diálogo espontâneo e sincero, no qual o crente se expõe e coloca diante de Deus tudo aquilo que lhe enche o coração”.
Dezoito grupos em peregrinação a Fátima – vindos de Portugal, Áustria, Espanha, Estados Unidos da América, França, Irlanda e Itália – anunciaram-se junto do Serviço de Peregrinos do Santuário como participantes nesta Eucaristia.
A todos, o padre Cristiano Saraiva exortou a, à semelhança de Jesus e dos discípulos, “descobrir” Deus como Pai, e a “dialogar frequentemente com Ele acerca desse mundo novo que o Pai quer oferecer aos homens”.
Aceitar Deus como Pai é, contudo, reconhecer os outros como irmãos.
“Sentir-se filho desse Deus que é Pai significa outra coisa extremamente importante e significativa para nós: implica reconhecer a fraternidade que nos liga a uma imensa família de irmãos”, disse o padre Cristiano Saraiva, para quem a fraternidade compromete a “sair do individualismo que aliena, a superar as divisões e a destruir as barreiras que impedem de amar e de ser solidário com os irmãos, filhos do mesmo Pai”.
LeopolDina Simões
( Fotografia de Arquivo) |
