02 de janeiro, 2008

Festa de Santo Agostinho
No próximo dia 28 de Agosto, uma terça-feira, a diocese de Leiria-Fátima celebra a festa de Santo Agostinho, seu padroeiro juntamente com Nossa Senhora de Fátima. Por tal motivo, nesse dia, às 21 horas, na igreja de que o santo bispo é titular na cidade de Leiria, D. António Marto irá presidir à celebração da Eucaristia.
São convidados a participar nesta celebração todas as pessoas que desejem honrar este santo padroeiro da Diocese e, de modo especial, quantos estão mais empenhados na vida desta Igreja local de Leiria-Fátima: sacerdotes, religiosos e religiosas e os leigos que colaboram na acção apostólica, particularmente os que estão ligados aos serviços e conselhos diocesanos, a movimentos e associações.
Celebrar juntos a liturgia eucarística em honra do padroeiro, ao redor do bispo e do mesmo altar, contribui para exprimir e alimentar a comunhão na mesma fé e a consciência de pertencer ao mesmo corpo de Cristo, à comunidade diocesana. É o modo de se manifestar que se é desta família eclesial. Por outro lado, ajuda-nos a aprofundar a identificação com o santo padroeiro, a conhecer melhor o seu carisma e a herança espiritual e doutrinal que nos deixou, e a contar com a sua intercessão junto de Deus em nosso favor. De uma forma muito bela, a Igreja reza, no prefácio dos santos, reconhecendo que, na vida dos santos, Deus dá-nos “um exemplo” que nos permite contemplar a realização concreta da vida cristã; “na comunhão com eles”, oferece-nos “uma família” que constitui apoio e ajuda; e, na sua intercessão, possibilita-nos “um auxílio”. Compreende-se assim a importância de celebrarmos juntos, como comunidade diocesana, a festa do nosso padroeiro.
Santo Agostinho foi adoptado como padroeiro, em 1918, aquando da restauração da Diocese. Esta escolha radicava, certamente, no facto de Leiria ter sido uma vigararia do Mosteiro de Cónegos Regrantes de Santa Cruz de Coimbra, da Ordem de Santo Agostinho, desde o século XII ao ano de 1545, e à semelhança das dioceses de Coimbra e de Viseu, também ligadas à Ordem de Santa Cruz e que também o têm como padroeiro. Correspondendo ao pedido do bispo da Diocese, o Papa João XXIII, em documento de 13 de Dezembro de 1962, dá à Igreja que está em Leiria dois padroeiros principais: matém o anterior, Santo Agostinho, e acrescenta Nossa Senhora de Fátima.
Padre Jorge Guarda, Vigário Geral
Nota biográfica
Santo Agostinho nasceu a 13 de Novembro de 354, em Tagaste, actual Sukh-Ahras, na Argélia. Os pais, Patrício e Mónica, intuindo o génio do filho, não se pouparam a esforços na sua educação. Depois dos primeiros estudos na cidade natal, enviaram-no para Madaura, centro intelectual da região, e de lá para Cartago - cidade que o deslumbrou - onde estudou retórica. Aqui descobriu a filosofia, aderiu à seita dos Maniqueus e apaixonou-se por uma jovem, com quem teve um filho de nome Adeodato.
Em busca de maior seriedade e fama mas também com uma imensa inquietação na alma, partiu para Roma. Não contente com o ambiente e desiludido com os da sua seita, candidatou-se a professor de retórica em Milão. Nesta cidade recebeu a visita de sua mãe que o ajudou a clarificar ideias.  Na sua procura incansável e por sugestão de Santo Ambrósio, pôs-se a ler a Bíblia. Este encontro com os Textos Sagrados fizeram mudar a sua vida. Tinha 32 anos.
Na Vigília Pascal, de 24 para 25 de Abril do ano 387, foi baptizado juntamente com o filho e o seu amigo Alípio. De regresso a África, vendeu o que tinha e deu-o aos pobres, ficando apenas com uma casa que transformou em mosteiro. Nascia assim a regra de vida para os servos de Deus. Já sacerdote e bispo em Hipona, hoje Annaba, na Argélia, manter-se-ia fiel a esse estilo de vida.
Até à sua morte, a 28 de Agosto do ano 430, entre as múltiplas ocupações de pastor, escreveu ou ditou mais de uma centena de livros. De Santo Agostinho, pelo seu itinerário espiritual e intelectual, diz João Paulo II, todos na Igreja e no Ocidente nos sentimos discípulos e filhos.
 


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