12 de setembro, 2007
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A Diocese da Guarda realizou a 22 e 23 de Agosto mais uma peregrinação ao Santuário de Fátima. Foi o momento escolhido para a inauguração do novo Ano Pastoral na Diocese.
A fé deve ser uma escolha pessoal de cada um
Mais de dois mil diocesanos participaram, a 22 e 23 de Agosto, na Peregrinação Anual da Diocese da Guarda ao Santuário de Fátima.
Em declarações à Sala de Imprensa do Santuário de Fátima, o Bispo Diocesano, D. Manuel Felício, sublinha a sua alegria pelo elevado número de participantes e pela presença de 40 párocos da Diocese.
Na noite de 22 de Agosto, os peregrinos participaram, no Centro Pastoral Paulo VI, na celebração penitencial, com confissão individual, e na vigília nocturna que se lhe seguiu.
Na homilia da Eucaristia de 23 de Agosto, celebrada no Recinto de Oração e na qual participaram mais de cinco mil pessoas (incluindo o grupo da Diocese da Guarda), D. Manuel Felício disse: “Estamos em peregrinação para louvar a Deus através de Nossa Senhora e para aprender com Ela quem é Jesus e como viver até às últimas consequências a Sua Mensagem Evangélica. Viemos de muitos lugares, cada um com as suas preocupações, com as suas esperanças e também com as suas dificuldades. Nossa Senhora a todos acolhe e tem com certeza para cada um a resposta de que precisa”.
Esta peregrinação ao Santuário de Fátima, realizada sempre na penúltima semana de Agosto, marca o início do novo Ano Pastoral na Diocese da Guarda. “Estamos a iniciar um novo Ano Pastoral, pois cada Ano Pastoral, em sintonia com o ritmo de funcionamento das escolas, leva-nos geralmente de Setembro a Julho. Este novo Ano é mais uma oportunidade que Deus nos dá pessoalmente, nas nossas famílias e nas nossas comunidades, para progredirmos no processo da conversão, da renovação pessoal e comunitária, pela identificação com Cristo e pela fidelidade no Seu seguimento”, afirmou D. Manuel Felício.
Esta fidelidade a Cristo, explicou o Prelado, é o que pretende a iniciação cristã, enquanto meio através do qual “cada um de nós fica a conhecer as verdades fundamentais da Fé, experimenta o gosto de a celebrar sobretudo nos Sacramentos e em particular na Eucaristia do Domingo; descobre que a sua prática de vida, o seu comportamento, tem de estar de acordo com a vontade de Cristo”.
“Todos damos diariamente conta de que o cristianismo sociológico não é solução, como nunca foi; a única solução é criar condições para que a Fé seja uma escolha pessoal e cada um”, disse.
1 de Setembro - II Jornadas Marianas na Guarda
De acordo com a informação disponível na página oficial na Internet da Diocese de Guarda, o Movimento Mensagem de Fátima promove, no dia 1 de Setembro, no Centro Apostólico da Guarda, as II Jornadas Marianas.
Refere a notícia que: “A iniciativa tem como tema Celebremos a misericórdia do Senhor e acontece numa altura em que se assinala o 90º aniversário das aparições de Nossa Senhora em Fátima”.
“A centralidade da Misericórdia de Deus, no Antigo Testamento”, “Cristo, a revelação total da Misericórdia”, “a Misericórdia na Mensagem de Fátima”, “a vivência da Misericórdia nas nossas comunidades” são alguns dos assuntos em análise.
D. Manuel Felício, Messias Dias Coelho, Carlos Lages e Eugénio Sério são os conferencistas convidados.
Informação de Arquivo:
Mensagem de D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, na apresentação da Peregrinação:
“Celebrar a Fé na vida da Igreja e nos Sacramentos”
Disse o Senhor D. Manuel Felício aos seus diocesanos:
“Vamos viver mais uma peregrinação anual da nossa Diocese a Fátima, nos próximos dias 22 e 23 de Agosto. Com ela pretendemos inaugurar o novo Ano Pastoral, pedindo a bênção de Deus, através de Nossa Senhora, para todo o seu programa e para todos os nossos trabalhos.
Ao longo do ano pastoral que terminou quisemos levar a toda a Diocese, no conjunto das suas 361 paróquias e também dos seus movimentos, serviços e obras de apostolado, a vontade decidida de estudar e aprofundar a primeira parte do Catecismo da Igreja Católica. Para este Ano Pastoral de 2007/08 queremos propôr também a toda a Diocese o estudo da segunda parte do mesmo Catecismo, que trata da celebração do Mistério Cristão. Queremos todos ficar mais esclarecidos e motivados sobre a razão de ser da Liturgia e o seu significado na vida dos fiéis e das comunidades da Fé, compreendê-la como fonte de vida e tomar mais consciência das suas relações com a oração e com a catequese, de acordo com esta segunda parte do Cecismo.
Vivemos a certeza e a convicção de que a mesma necessidade que todos sentimos de participar na Santa Missa em cada Domingo temos de senti-la também para participar nas acções de formação igualmente em ritmo semanal.
A experiência feita no ano passado diz-nos que podem e devem ser variadas as formas de fazer esta formação em cada paróquia, em cada grupo ou mesmo por cada um dos fiéis.
Alguns grupos já constituídos ou que venham a sê-lo responderão à proposta com reuniões regulares, a começar em Outubro e até Junho, outros valorizarão especialmente os tempos fortes de Advento/Natal e Quaresma/Páscoa; outros concentrarão estas acções especialmente em tempos de mais significado para as tradições locais, como o mês de Maria ou o Mês do Rosário, as celebrações das festas de caris popular com os seus tríduos, novenas e mesmo trezenas ou outras formas que se julguem mais adaptadas a cada situação.
Também é aconselhável que, dentro deste programa alargado de formação para toda a Diocese, se organizem nas paróquias e grupos de Paróquias, nos arciprestados, nas zonas pastorais e na mesma Diocese, ao longo do ano, cursos e jornadas sobre o assunto. E que os próprios retiros que se realizarem, assim como os programas de formação dos movimentos, associações e obras de apostolado, dos secretariados e dos departamentos de apoio à vida pastoral da Diocese tenham em conta esta proposta de formação.
Desejamos ainda que o texto de apoio, que está a ser produzido, em linguagem directa e simples e com sugestões adaptadas à nossa situação possa ajudar a compreender e a aplicar esta segunda parte do Catecismo da Igreja Católica.
Que todos possamos, assim, viver mais um ano pastoral na Escola de Maria, a Mãe e Mestra, que nos leva pela mão ao encontro de Cristo”.
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