13 de março, 2015


 “O que acontece no coração de cada pessoa pode alterar o curso da história humana”, afirma o Vice-Reitor.
“Neste Santuário, as manifestações de Nossa Senhora aos Três Pastorinhos têm como finalidade fazer ecoar na humanidade o anúncio evangélico da proposta de reconciliação que Deus apresenta a cada homem e mulher […]. A Virgem Maria leva a humanidade a olhar para o amor de Deus, mostra a possibilidade de uma verdadeira reconciliação”.
A afirmação é do Vice-Reitor do Santuário de Fátima, padre Vítor Coutinho, que, em tempo de vivência quaresmal, lembra este santuário como lugar onde a mensagem de Deus, por meio de Maria, “aliada de Deus na obra da reconciliação”, é um apelo permanente à reconciliação com os irmãos e com Deus.
“O que acontece no coração de cada pessoa pode alterar o curso da história humana”, referiu o vice-reitor, para sublinhar que este é “um dos pontos principais da mensagem de Fátima”: “Aquilo que acontece no coração de cada um pode ter força para alterar a história da humanidade”.
Tornada mãe dos cristãos junto à Cruz, no “momento supremo da reconciliação de Deus com a humanidade”, Maria “é sinal e instrumento da reconciliação que, em Jesus Cristo, Deus nos concede”, afirma o padre Vítor Coutinho.
“As divisões, pequenas e grandes, que acontecem entre nós, são origem de uma divisão mais profunda, que acontece no nosso coração”, afirmou o sacerdote, que acrescentou que “o anúncio da certeza da nossa fé é a resposta aos anseios de uma vida que sofre as consequências duras das divisões, do ódio, da indiferença”.
O confronto com “estas feridas da humanidade” também atinge pessoalmente cada ser humano. “Todos desejamos experimentar uma reconciliação abrangente, que altere profundamente a nossa vida e as nossas relações, uma reconciliação que nos permita viver em paz e saber que todos os seres humano são respeitados na sua dignidade, uma reconciliação que nos ajude a acolher os irmãos e a superar as barreiras que nos separam”, referiu.
Num mundo descrito como “despedaçado pelas divisões”, é necessária, apela o padre Vítor Coutinho, “uma reconciliação que leve cada um de nós a ver com os olhos de Deus, que nos abra o coração aquilo que Deus é em nós e aquilo que Deus quer fazer em nós”.
“Viver a nossa fé implica estar reconciliado com Deus, implica viver uma relação pessoal autêntica com ele. Dificilmente conseguiremos viver em paz uns com os outros se não estivermos reconciliados com Deus”, referiu o vice-reitor.
LeopolDina Simões
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