28 de janeiro, 2010
No final da Eucaristia Internacional da Peregrinação Aniversária de Junho, ao final da manhã de 13 de Junho de 2006, o presidente da Peregrinação, D. Josef Clemens, secretário do Conselho Pontifício para os Leigos, endereçou aos peregrinos uma mensagem de saudação do Papa Bento XVI. “(…) O Santo Padre disse-me: «Quando for a Fátima saúde em meu nome todos os peregrinos de todos os países. Peça-lhe uma oração pelo Papa, para que (o Papa) possa realizar a sua missão de dirigir a Igreja. Peça-lhe que estejam com o Papa»”, afirmou D. Josef Clemens. No momento da despedida e bênção final, D. Josef Clemens pediu aos peregrinos que “no regresso aos seus países, aos seus trabalhos, a suas casas, se mantenham unidos na oração e na fé que nos congrega em Cristo Ressuscitado”. Na homilia, o prelado sublinhou que a mensagem de Fátima “nos introduz na plenitude do tempo” e “resume a mensagem original de Jesus, como apelo à conversão para começar de novo”. “Em Fátima reúnem-se três coisas: a recordação de Maria, a recordação da Encarnação, como plenitude da história, e a recordação do apelo à conversão como realização e cumprimento pessoal do tempo que nos é dado”, afirmou acrescentando que “o ano de 1917, historicamente, podia ser visto como de crise, como ponto mais baixo do tempo e contudo ele converteu-se em tempo favorável, num ponto culminante do tempo até aos nossos dias”. Para o Secretário do Conselho Pontifício para os Leigos “contemplar Maria neste lugar da graça, rezar-Lhe o Rosário e suplicar a Sua intercessão materna não significa fugir à realidade, mas abrir-se a uma nova e admirável dimensão da realidade que unifica o nosso tempo, no seu encadeamento, e nos submete, no nosso viver quotidiano, ao supremo domínio de Deus e às exigências dos seus mandamentos”. |