11 de junho, 2015


Celebramos hoje o 107º aniversário de nascimento do Beato Francisco Marto. Francisco nasceu em Aljustrel, paróquia de Fátima, a 11 de junho de 1908 e foi batizado a 20 de junho.
“O Francisco não parecia irmão da Jacinta senão nas feições do rosto e na prática da virtude. Não era, como ela, caprichoso e vivo; era, ao contrário, de natural pacífico e condescendente. Quando, nos nossos (jogos) e brincadeiras, algum se empenhava em negar-lhe os seus direitos por ter ganhado, cedia sem resistência, limitando-se a dizer apenas: – Pensas que ganhaste tu? Pois sim! A mim isso não me importa. Não manifestava, como a Jacinta, a paixão pela dança; gostava mais de tocar o pifarito, enquanto os outros dançavam. Nos jogos, era bastante animado, mas poucos gostavam de jogar com ele, porque perdia quase sempre. Eu mesma confesso que simpatizava pouco com ele, porque o seu natural pacifico excitava, por vezes, os nervos da minha demasiada vivacidade. Às vezes, pegava-lhe por um braço, obrigava-o a sentar-se no chão ou em alguma pedra, mandava-lhe que estivesse quieto e ele obedecia-me, como se eu tivesse uma grande autoridade. Depois, sentia pena, ia buscá-lo pela mão e vinha com o mesmo bom humor, como se nada tivesse acontecido. Se alguma das outras crianças porfiava em tirar-lhe alguma coisa que lhe pertencesse, dizia: - Deixa lá! A mim que me importa?” É assim que Lúcia descreve Francisco no seu livro de memórias.
Ele que era o mais contemplativo dos três pastorinhos. Passava horas na igreja a consolar a Nosso Senhor e Nossa Senhora, era essa a sua maior preocupação. A tal ponto que, aquando da sua doença e já perto da sua morte, Lúcia lhe pede: “- Então vê lá: Não te esqueças de lá pedir muito pelos pecadores, por o Santo Padre, por mim e pela Jacinta.” Ele responde: “- Sim, eu peço. Mas olha: essas coisas pede-as à Jacinta, que eu tenho medo de me esquecer, quando vir a Nosso Senhor! E depois antes o quero consolar.”
Na homilia do dia 13 de Maio de 2000, dia em que foram beatificados o Francisco e a Jacinta, o Papa João Paulo II refere: «Ao beato Francisco, o que mais o impressionava e absorvia era Deus naquela luz imensa que penetrava no íntimo dos três. Só a ele, porém, Deus se dera a conhecer “tão triste”, como ele dizia. Certa noite, seu pai ouviu-o soluçar e perguntou-lhe porque chorava; o filho respondeu: “Pensava em Jesus que está tão triste por causa dos pecados que se cometem contra Ele”. Vive movido pelo único desejo – tão expressivo do modo de pensar das crianças – de “consolar e dar alegria a Jesus”».
Sandra Dantas
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