13 de janeiro, 2015

Vídeo de Apresentação
Celebrar este dia é de vital importância!”, refere o capelão hospitalar José Cruz
A 11 de fevereiro, festa litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes e Dia Mundial do Doente, também no Santuário de Fátima se realizará um programa próprio de oração e celebração destinado de modo especial aos doentes.
Sob o título “Santificados em Cristo”, tema que marca o corrente ano pastoral, o programa terá início às 14:00, com a recitação do Rosário, na Capelinha das Aparições. Seguir-se-á, às 15:00, na Basílica da Santíssima Trindade, uma conferência temática, pelo padre José Cruz, capelão hospitalar na CUF Descobertas e em Santo António dos Capuchos.
No mesmo local, às 15:30 terá lugar a preparação da Unção dos Doentes e, logo após, às 16:15, a Missa, com a Unção dos Doentes.
Em entrevista à Sala de Imprensa do Santuário de Fátima, o padre José Cruz destaca o relevo da celebração do Dia Mundial do Doente, instituído por João Paulo II, a 11 de fevereiro de 1992: “Todos os dias são para celebrar: a vida, o amor, a fé, a beleza, a reconciliação, a paz, a confiança, a esperança... Celebrar o dia do doente, ou da pessoa na condição de doença, é confirmar o que é suposto viver na nossa vida. Tornar santo cada momento, aprender a tornar sagrado. Desejar e fazer por se deixar curar em Cristo. Encontrar a alegria de cada manhã de Ressurreição Pascal. Celebrar este dia é de vital importância!”.
O padre José Cruz é o conferencista convidado pelo Santuário de Fátima para o programa do Dia Mundial do Doente deste ano. A sua missão como capelão hospitalar é realizada em Lisboa, no Hospital CUF Descobertas há 13 anos e no Hospital de Santo António dos Capuchos, há 11 anos.
“As minhas principais alegrias são sentir-me e saber-me plenamente amado por Deus e aconchegado por Nossa Senhora; viver a experiência do cem vezes mais que Jesus Cristo prometeu aos Apóstolos, em graças e também em provações”, afirma.
Procura dissipar os seus anseios tentando viver o melhor que lhe é possível o Mandamento Novo do Amor de Cristo: “Ama a Deus, ao teu próximo, mesmo que ele seja inimigo, e não te esqueças de cuidar de ti, por inteiro!”, refere o padre José Cruz.
Os momentos mais difíceis são vividos com serenidade e esperança. 
“As minhas maiores dificuldades relacionam-se com o confronto da fragilidade dos outros que procuram resposta para a sua agonia ou tragédia de doença Se Jesus Cristo curou tantas pessoas, porque é que não me cura? Ou então quando tenho que consolar alguém a fazer o luto do seu próprio filho ou filha, é muito delicado...”, sublinha.
Com 49 anos de idade festejados recentemente, o padre José Cruz mostra-se uma pessoa otimista, um otimismo assente na fé, que lhe dá a certeza e confiança de que “a Graça de Deus é sempre maior que a provação!”
O convite para estar em Fátima a falar aos doentes na Basílica da Santíssima Trindade foi também recebido com ânimo: “Desde o dia que recebi o convite, na oração diária, tenho consagrado ao Espírito Santo e a Nossa Senhora todos aqueles com quem estarei no dia 11”.
Propõe-se trazer uma mensagem “consequente às sábias palavras do Papa Francisco”.
“A condição de doença é uma terra de esperança e de restauro de vidas. Do cuidador e de quem é cuidado, onde a caridade genuína, a sabedoria do coração, nasce como as flores mais belas dos campos; ninguém as plantou, elas podem nascer  e morrer sem alguém se aperceber; se os olhos estiverem atentos, contemplam e descobrem beleza”, afirma.
LeopolDina Simões
Cartaz
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