16 de dezembro, 2017
Presépio de Paulo Neves integra património do Santuário de FátimaO presépio instalado na nave da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima foi pensado e desenhado para este espaço
Os peregrinos que se desloquem a Fátima durante a época de Natal vão poder contemplar o novo Presépio de Paulo Neves, um conjunto escultórico composto por três peças, instaladas na nave da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, junto à entrada, do lado da Epístola. A instalação, encomendada pelo Santuário de Fátima, recupera a Sagrada Família e, na figura de Maria, o Escultor faz aparecer um coração sobre o peito materno da Virgem. Como noutras obras do seu ‘curriculum’, o Autor trabalha a figura humana a partir da valorização da forma arcaica que a arte dos inícios do século XX veio enaltecer (cf. movimentos estéticos como o Cubismo), sobretudo a partir do conceito de máscara que surge esculpida a partir da sinuosidade das linhas que o tronco, como matéria prima, dita na hora de sulcar e talhar o lenho. O Presépio é desenvolvido em Madeira de cedro esculpida e tem uma volumetria de 350x200x200cm. Paulo Neves Nasceu em Cucujães, Oliveira de Azeméis, em 1959.Frequentou o Curso de Pintura da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. De 1978 a 1981 conviveu e trabalhou com diversos artistas em vários países da Europa, regressando depois à terra natal onde tem o seu ateliê. Desde 1980 já realizou cerca de 100 exposições individuais e outras tantas colectivas, sendo autor de variadas expostas em diferentes locais espalhados pelos quatro cantos do Mundo. Trabalha sempre em Madeira e pedra. Trata-se de um escultor premiado tendo recebido, entre outros, o Prémio Águas do Minho e Lima, XIII Bienal de Cerveira; Prémio aquisição XIV Bienal de Cerveira, Fundação Eugénio de Almeida; Primeiro prémio concurso para monumento ao Magriço, promovido pela Câmara Municipal de Penedono, em 2000; Primeiro prémio concurso ‘Elementos Escultóricos e Baixos Relevos para a Revitalização da Zona Histórica de Viseu’, promovido pela Câmara Municipal de Viseu, em 1999. |