III Concerto Evocativo dos Três Pastorinhos de Fátima estreia obra de Eugénio Amorim
Inserido no Ciclo Louvor Perfeito o concerto será realizado pelo grupo Cappella Musical Cupertino de Miranda, sob a direção de Luís Toscano
No dia em que se faz memória dos dois beatos, videntes de Fátima, Francisco e Jacinta Marto, o Santuário promove um momento musical evocativo da sua vida e espiritualidade.
O já tradicional Concerto Evocativo dos Três Pastorinhos de Fátima é, nesta terceira edição, assegurado pela Cappella Musical Cupertino de Miranda, sob a direção de Luís Toscano, com a estreia absoluta de uma obra de Eugénio Amorim, encomendada pelo Santuário de Fátima.
Este momento musical, inserido no Ciclo Louvor Perfeito, no âmbito das celebrações do Centenário das Aparições, tem lugar na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima dia 19 de fevereiro, pelas 15h30.
A obra de Eugénio Amorim que se ouvirá em estreia absoluta tem por nome “Em Teu Ventre” e foi composta para oito vozes a cappella, sobre o texto literário de José Luís Peixoto.
A Cappella Musical Cupertino de Miranda é composta por oito elementos com formação académica específica e criada com o objetivo de divulgar o riquíssimo património da música renascentista portuguesa.
Com uma média superior a quinze apresentações por ano, desde a sua estreia em março de 2010, a Cappella Musical Cupertino de Miranda apresentou já várias dezenas de obras inéditas.
Numa abordagem performativa sem precedentes, alguns destes inéditos têm sido transcritos a partir das fontes originais pelos próprios elementos da Cappella Musical sob a supervisão do seu diretor artístico, Luís Toscano, e do Prof. Doutor José Abreu.
Após ter iniciado a sua atividade como coralista no Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra, Luís Toscano prosseguiu os seus estudos musicais no Conservatório de Música de Coimbra, obtendo simultaneamente a licenciatura em Economia na Universidade de Coimbra.
Concluiu, em 2009, o mestrado em Música na Universidade de Aveiro. Especializando-se na música vocal, tanto a solo como em conjunto, dos períodos Renascentista e Barroco, fundou, com Tiago Matias, o grupo La Farsa (com enfoque no repertório para voz e instrumentos de corda pulsada) e foi bolseiro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia num projeto de investigação, edição e interpretação de música portuguesa dos séculos XVI e XVII.
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