08 de janeiro, 2017

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Exemplo dos Magos desafia a “atenção, conversão e evangelização”, diz reitor do Santuário Fátima

Missa dominical no santuário de Fátima assinala a solenidade da Epifania do Senhor

 

O reitor do Santuário de Fátima, Pe. Carlos Cabecinhas, exortou esta manhã os peregrinos presentes na missa dominical, na Basílica da Santíssima Trindade, a deixarem-se inspirar pelos Reis Magos imitando a sua ”atenção e sensibilidade aos sinais de Deus”; a sua capacidade “de conversão” e o seu sentido “missionário”.

Na homília da tradicional missa em que se celebra a Epifania do Senhor, presidida este domingo pelo Arcebispo brasileiro de Maceió, D. António Moniz, o reitor do Santuário de Fátima falou sobretudo dos Reis Magos que representam os gentios a quem Deus revelou o seu filho unigénito.

“Eles representam todos os povos da terra que vêm adorar o Senhor e com eles somos convidados a aprender a ler os sinais de Deus nas nossas vidas”, disse o responsável pelo Santuário de Fátima.

“Sensibilidade” e “atenção” são duas das atitudes que “devemos aprender com os Magos” pois “eles souberam estar atentos aos sinais de Deus, e guiados por uma estrela, foram conduzidos até Ele”, precisou.

“Como os Magos somos desafiados a viver numa atitude de busca permanente de Deus, procurando perceber o que Deus nos quer em cada momento das nossas vidas” disse o pe Carlos Cabecinhas sublinhando que a fé “é uma inquietação constante”.

“A fé viva não nos deixa acomodar e mantém-nos sempre despertos na expetativa de percebermos o que Deus nos quer”, afirmou apontando os Magos como “um exemplo de conversão”, ao reconstruirem a imagem do Messias que não nasceu num berço de ouro, nem num palácio real, como era a sua ideia inicial. Por isso, acrescenta o reitor do Santuário de Fátima, como os magos somos instados “a não imaginarmos Deus com a nossa dimensão e com as nossas conceções” e a “desmascarar os ídolos que colocamos no lugar de Deus, através dessa construção”.

O reitor do santuário de Fátima lembrou, ainda, que uma fé viva, tal como a dos Magos, conduz a um desejo permanente de “anúncio e testemunho”.

O tempo litúrgico do Natal, no santuário da Cova da Iria, termina esta segunda feira, com a Missa da festa do Batismo do Senhor.

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